Há alguns dias completei 25 anos. Idade que considero tão importante quanto qualquer outra. Digo isso pelo fato do quanto a sociedade menospreza o conhecimento e a experiência de pessoas que ainda não chegaram na casa dos 30.

Sei o quanto nós temos que aprender, mas qual o motivo de sermos tão invalidados?

Acontece que essa transição de adolescente para o adulto é algo muito difícil. Muitos anseios, sonhos, expectativas versus realidade, frustrações, responsabilidades chegando a todo momento. Carregamos um peso nas costas em que todos esperam algo nosso, mas, ao mesmo tempo, parece que não somos suficientes.

Complicado, não?!

Quem aí já não foi desacreditado quando falou a idade que tinha? Por qualquer motivo que seja?! Imagino quantos vão levantar as mãos. Parece que, após uma certa idade, esquecemos o nosso passado, ele que foi tão importante para a nossa construção como pessoa. Claro que eu poderia ter sim ouvido mais meus pais, conselhos de pessoas mais experientes… Poderia sim! Mas, como todo ser humano, nós aprendemos com o erro. E posso dizer? Errar é tão bom!

Eu errei demais e continuo errando. E espero continuar errando. Os meus erros me mostraram muito sobre mim. O quanto eu sou forte. O quanto sou inteligente. O quanto sou querida. O quanto eu também sou capaz de acertar e, o mais importante, o quanto sou capaz de aprender. Os meus erros são meus melhores aprendizados.

Confesso que os meus piores erros foram tomados à base da emoção, mas foram esses piores erros que consegui alcançar, pelo menos, um terço da vida que tenho hoje. Não falo para passarmos a mão na cabeça dos erros, pelo contrário, os erros devem ser sim apontados, mas nunca como uma crítica destrutiva.

Sei que ninguém gosta de errar, mas após tantos erros pude enxergar tantos acertos.

Uma frase que li recentemente e concordo plenamente com ela é: “sábios são aqueles que erram e burros são aqueles que se acham sempre espertos”.

Os erros vão muito além da idade, ele não deve ser mais aceitável ou menos aceitável, conforme nossa data de nascimento. E, muito menos, ser um fator determinante de quem conhece mais ou menos. Todos nós temos algo a ensinar e aprender. Então, vivam os nossos erros!

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